sexta-feira, 29 de abril de 2011


Inicia no próximo
dia 29 do corrente mês


A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, através da Vigilância Sanitária, Defesa Civil, Corpo de Bombeiro, Batalhão Ambiental, o Instituto de Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial e a Prefeitura de Macapá, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente iniciarão a Campanha de Combate ao Caramujo Africano no próximo dia 29 deste mês com uma ação educativa na APA da Fazendinha. O trabalho será feito em conjunto pelas equipes de educação ambiental e fiscalização dos respectivos órgãos.

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Paulo Figueira, explica que na região Amazônica a preocupação é maior, pois o caramujo africano é uma espécie hermafrodita (5 posturas por ano e atingir cerca de 500 ovos por ano) podendo competir com a fauna nativa e causar desequilíbrio ecológico, corroborado pelo fato de no Brasil ter poucos agentes biológicos que possam controlá-lo e o Amapá favorece ainda mais a proliferação por possuir ambientes úmidos. Neste sentido, é necessária uma Força Tarefa com todos os órgãos afins e a sociedade civil organizada com o escopo de alertar a população sobre a manifestação do molusco e os meios adequados para combatê-lo. 
No Brasil, o caramujo gigante africano (Achatina fulica) é conhecido por diferentes nomes populares, como: acatina, caracol-africano, caracol-gigante, caracol-gigante-africano, caramujo-gigante, caramujo-gigante-africano e rainha-da-África. Foi introduzido no Brasil com objetivo de ser cultivado para substituir o escargot (Helix ssp) nos restaurantes especializados em comidas exóticas. Ao contrário do verdadeiro escargot, o caramujo africano tem uma aparência estranha  e repulsiva e não agradou aos paladares mais sofisticados. Como o objetivo não foi alcançado e, principalmente por falta de informação, criadores soltaram os caramujos no meio ambiente, o que gerou uma exponencial proliferação no território brasileiro.

Esses moluscos têm comprovado sua ação nociva, pois estabelecem populações em vida livre e se tornam séria praga agrícola. São também considerados vilões juntamente com o desmatamento, na redução da biodiversidade do planeta. O Brasil possui um excelente ambiente para sua proliferação, além de ter poucos agentes biológicos que possam controlá-lo. Na região Amazônica a preocupação é maior, pois o caramujo africano pode competir com a fauna nativa e causar desequilíbrio ecológico. Recentes estudos registram que mais de 500 tipos de plantas são devoradas por este molusco.

Quando infectado por parasitos, o caramujo africano pode transmitir doenças. Transmitida pelo verme Angiostrongylus costaricencis, a meningite eosinofílica pode causar cegueira, paralisia e até mesmo a morte do paciente. Introduzido pelo caramujo africano no organismo humano, o verme entra no sistema nervoso central e causa inflamação das meninges, provocando dores de cabeça e dificultando a movimentação do pescoço.

Além da meningite eosinofílica, o caramujo africano também pode causar a angiostrongilíase meningoencefálica humana. Transmitido pelo verme Angiostrongylos cantonesis, esse tipo de meningite também provoca dores de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso.

Os órgãos envolvidos na campanha orientam sobre os métodos de controle e recomendações à população, tais como:


v  Métodos de Controle

1- catação manual com luvas descartáveis ou sacos plásticos do caramujo e seus ovos, colocando-os em sacos plásticos com sal e depois de mortos sendo recolhidos pelo serviço de coleta de lixo ou enterrá-los em um buraco de aproximadamente 80cm com adição de cal; 
2 - embalagens em sacos plásticos, colocar os caramujos em vasilhame com salmoura (5 colheres de sal para um litro de água) e depois de mortos, colocar para recolhimento pelo serviço de coleta de lixo em latões com adição de cal virgem ou enterrar em buraco de aproximadamente 80cm com a cal virgem. A cal evita a contaminação do solo e do lençol freático;
3 – incineração, macerar os caramujos e enterrá-los em um buraco de aproximadamente 80cm com adição de cal virgem ou com adição de cloro antes do enterramento.

v  Recomendações À População

1- Não utilizar os caramujos gigantes africanos como alimento ou isca para pescar;
2- Não tentar criá-los, pois há legislação proibindo;
3- Não utilizar agro-químicos para exterminá-los, pois pode provocar intoxicações nas pessoas e a contaminação do meio ambiente;
4- Não deixar crianças brincarem com os caramujos ou efetuar catação manual;
5- Não jogar os caramujos vivos no lixo, terrenos baldios ou qualquer outro local;
6- Efetuar a catação manual dos caramujos, protegendo as mãos com sacos plásticos ou luvas, evitando o contato da secreção do caramujo com a pele humana. Depois de efetuada a catação, os caramujos deverão ser sacrificados e descartados, conforme citado acima;
7- A catação deve ser feita manualmente nas áreas endêmicas, pois essa é a única técnica possível conhecida e segura e repetida com freqüência, pois esses animais se reproduzem com muita rapidez;
8- Em áreas endêmicas ao caramujo, desinfetar verduras, legumes e frutas em uma solução de água clorada (1 colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água) deixando-as submersas por 30 minutos;
9- Manter o quintal e terrenos de sua propriedade em boas condições de limpeza retirando entulhos, vasilhames velhos, madeiras, matos e fezes dos animais domésticos, evitando assim a criação e infestações por caramujos;
10- Em locais sujeitos à infestação devem ser colocadas iscas das plantas preferidas ou iscas molusquicidas. As conseqüências da proliferação do caramujo gigante africano no território brasileiro ainda não são mensuráveis, mas os registros dos danos até o momento são extremamente preocupantes.

Além da caça aos caramujos, também cabe destacar o cuidado que a população deve ter ao ingerir frutos, legumes e verduras. Ao se locomover, o molusco libera um muco, que pode contaminar os alimentos produzidos em hortas e pomares. Por isso, antes de consumir esses alimentos, deve-se colocá-los em uma mistura de 1 litro d’água e uma colher de sopa de água sanitária por 15 a 30 minutos, para, então, lavá-los com água corrente. Seguindo todas essas dicas, além de evitar a doença, a população estará trabalhando para erradicar a praga do Brasil.

Os caramujos africanos aparecem com freqüência na zona urbana de Macapá e Santana. Agora, eles começaram a aparecer em um pólo agrícola de hortaliças no Distrito da Fazendinha. Esses moluscos gostam de áreas sombreadas e úmidas. O caramujo africano foi introduzido no Brasil para ser usado na culinária, mas não teve aceitação no mercado. Os criadores acabaram liberando os animais em jardins, matas ou no lixo. Como eles não têm fortes predadores naturais, se multiplicam muito rapidamente. Dependendo de como ele for manejado, podem ter bactérias, fungos que podem estar atrelados a sua mucosas.

Segundo o Ibama (2010), infelizmente, hoje em dia, é praticamente impossível erradicar o caramujo africano no Brasil porque são seres hermafroditas - que se reproduzem espontaneamente - e que se adaptam facilmente a condições climáticas adversas. Embora existam animais da nossa fauna que possam ser seus predadores (alguns mamíferos e aves), a predação não é suficiente.

Nos EUA, o caramujo africano foi introduzido no Havaí, em 1939, chegou à Califórnia no final da II Guerra Mundial e alcançou a Flórida, no início da década de 70. Também está presente na Austrália, na Índia e em países do sudeste asiático. Inúmeros esforços, sem sucesso, têm sido feitos nesses países para controlar e erradicar esse molusco das áreas invadidas.

Devido ao seu sucesso reprodutivo, ele tornou-se uma terrível praga agrícola, alimentando-se vorazmente de diversos vegetais de consumo humano, e por isso um parecer técnico 003/03 publicado pelo Ibama e pelo Ministério da Agricultura em 2003, que considera ilegal a criação de caramujos africanos no país, determina a erradicação da espécie e prevê a notificação dos produtores sobre a ilegalidade da atividade. Este parecer vem reforçar a Portaria 102/98 do Ibama, de 1998, que regulamenta os criadouros de fauna exótica para fins comerciais com o estabelecimento de modelos de criação e a exigência de registro dos criadouros junto ao Ibama.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A FEBRE DO APOSTOLADO



Antigamente não ouviamos falar muuito sobre Apostolo, Mas Deus disse em sua palavra que resgataria os 5 ministérios nos últimos dias, que benção. Mas o homem sendo uma benção que é, já começou colocar as mangas de fora, é a febre de apostoçado, a maioria dos pastores querem ser apostolos. Sim será que não teremos num futuro adiante mais pastores?

Mas na verdade o que é ser apostolo? Será que realmente estes homens sabem o significado de Apostolado? .Faço das palavras de Paulo a resposta:

"Pelo que vejo, Deus reservou o último lugar para nós que somos apósotlos, como se estivéssemos condenados à morte, porque nos tornamos epetáculo para o mundo, para os anjos e para os homens! Nós somos loucos por causa de Cristo; e vocês, como são prudentes em Cristo! Nós somos fracos, vocês são fortes! Vocês são bem considerados, nós somos desprezados! Até agora passamos fome, sede, frio e maus tratos; não temos lugar certo para morar; e nos esgotamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos amaldiçoados, e abençoamos; perseguidos, e suportamos; caluniados, e consolamos. Até hoje somos considerados como o lixo do mundo, a escória do universo" (1Coríntios 4, 9-13).

Espero que esses homens saibam que estão fazendo fazendo,  pois para o diabo e seus demônios eles não querem saber quem você é, por isso Deus disse: Em meu nome expulsavam demônios, curavam doentes, mas quando vieram mim eu direi: Eu não tenho parte contigo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

DEUS DOS OSSO SECOS



O que me chamou atenção a esta parte Ezequiel 37.1-14 da palavra de Deus é que aqueles ossos eram homens que tinham ido para uma guerra e tinham perdido a batalha, já estavam a muito tempo mortos e seus ossos estavam sequissímos, é o que diz a palavra de Deus. Mas uma coisa muito importante aconteceu Deus se lembrou da promessa feita ao seu povo, através da vida de Abraão que disse: Que através de Abrão seu povo herdaria muitas promessas. E aquelas almas ja tinham partido, estavam mortas, e as promessas, e as vitórias daquele povo? Deus busca Ezequiel e o leva a um vale onde os ossos estavam ao chão e muitas promessas ainda não se tinham cumprido na vida daqueles homens que tinham morrido no campo de batalha.  E Deus diz para Ezequiel (Deus usa seus profetas para resuscitar sonhos e promessas) profetiza Ezequiel sobre estes ossos (que já estavam secos, sequissímos) QUE EU TENHO QUE CUMPRIR AS PROMESSAS QUE EU FIZ AO MEU POVO. E a palavra de Deus diz que aqueles homens reviveram para que seus sonhos e promessas fossem cumpridos em suas vidas. NÃO IMPORTA O TEMPO E NEM A MANEIRA DE DEUS FAZER AS COISAS, MAS AS PROMESSAS VÃO SER CUMPRIDAS EM NOSAS VIDAS. DEUS É FIEL E VERDADEIRO.